jards macalé revisita jards macalé (1972)
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O gnration apresenta Jards Macalé em concerto. Figura incontornável e pilar indiscutível da música brasileira, Jards revisita o álbum homónimo de 1972.
JARDS MACALÉ
revisita 'jards macalé' (1972)
Nascido Jards Anet da Silva, apelidado de Macalé; de todas as formas, e sem qualquer sombra de dúvida: um dos grandes nomes da música brasileira. Herói quase desconhecido que, apesar de não gozar do reconhecimento de massas de muitos dos seus pares, é um pilar indiscutível da música feita no outro lado do Atlântico. Revolucionário, inquieto e irreverente, visionário, moderno e desafiador, são muitos os adjetivos que podemos usar para falar do músico e compositor, tamanha é a sua obra e influência. Com 80 anos, quase 60 de carreira, o nome Jards cruzou-se com outros tantos que moldaram a música no Brasil. Caetano Veloso, Maria Bethânia, Gilberto Gil, Vinicius de Morais, Tom Jobim, João Donato, Criolo ou Kiko Dinucci, a obra de Jards é um verdadeiro tesouro que transcende géneros e gerações. A parceria com Gal Costa é certamente a mais significativa da sua carreira. Vapor Barato, Mal Secreto, Anjo Avesso, Plusars e Quasars, Hotel das Estrelas e Profana fazem parte das canções de Macalé que foram eternizadas pela beleza e potência da voz de Gal Costa. Acompanhou-a ainda em digressões, em discos e no lendário espetáculo “Meu nome é Gal”.
À semelhança de muitos dos seus contemporâneos, contestou ativamente a ditadura militar que prendeu o Brasil. A sua obra foi censurada e o seu nome rasurado nos jornais. Chegou a estar a poucos passos da prisão quando fez o espetáculo “O Banquete dos Mendigos”, para celebrar a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
A estreia a solo chegou em 1972 com o disco homónimo. Jards Macalé é uma obra-prima, inovadora e desafiante, que juntou o espírito do samba e da bossa nova com a essência ardente do rock, harmonias clássicas e o espírito de improvisação do jazz. Com o passar dos anos, este disco icónico foi descoberto e aplaudido por uma nova geração, dando-lhe uma nova força. Em 2022, aquando dos 50 anos deste trabalho, Jards Macalé montou uma nova banda, com Gui Held na guitarra, Pedro Dantas no baixo e Maria Portugal na bateria. Em jeito de celebração e homenagem, Jards revisita este trabalho num concerto que será como a sua própria obra: indomável e inesquecível.
apoios:
república portuguesa – cultura / direção-geral das artes
rtcp – rede de teatros e cineteatros portugueses
[eng] Brazilian legend, Gal Costa’s collaborator and composer of some of the unruliest songs in Brazil, Jards Macalé celebrates the 50th anniversary of his masterful homonymous work from 1972.
música
blackbox
21:30
12 eur
m/6
Bilhetes disponíveis em https://gnration.bol.pt/, locais habituais e gnration.